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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Ex-baixista do Ramones recusou convite para entrar no Metallica

O ex-baixista do Ramones, CJ Ramone, quase entrou para o Metallica no início dos anos 2000, segundo declarou em entrevista para a Rolling Stone brasileira. O convite foi pelo baterista Lars Ulrich, logo após a saída de Jason Newsted.

CJ recusou o convite para cuidar do filho autista. “Foi Johnny (Ramone) que fez a ponte, mas meu filho mais velho tinha acabado de ser diagnosticado com autismo. Hoje, se você encontrá-lo, não vai notar sintoma de autismo”.

Christopher Joseph Ward, que tocou no Ramones entre 1989 e 1996, está em turnê pela América Latina e fará uma série de shows no Brasil. Acompanhado por dois ex-intergrantes da banda punk Adolescents, CJ toca em Estância Velha (no RS, dia 16), Rio de Janeiro (18), São Paulo (19), Goiânia (20) e Brasília (21).

 

Fonte: UOL

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Red Hot lancará EP de covers em maio



Em maio o Red Hot Chili Peppers lançará "We Salute You", um EP inteiramente de covers. O novo trabalho é uma comemoração a introdução da banda no Rock & Roll Hall Of Fame. Das seis faixas, cinco estarão disponíveis pela primeira vez em versão digital e três foram retiradas de apresentações ao vivo.
Confira abaixo a tracklist do EP que sai no dia 1º de maio:
1 – A Teenager In Love (Dion And The Belmonts)
2 – Havana Affair (Ramones)
3 – Search & Destroy (Iggy And The Stooges)
4 – Everybody Knows This Is Nowhere (Neil Young) (Ao Vivo)
5 – I Get Around (The Beach Boys) (Ao Vivo)
6 – Sufragette City (David Bowie) (Ao Vivo)


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Ramones: veja o primeiro press release da banda

Que os Ramones fizeram história e mudaram o rock, todo mundo sabe. Provavelmente a banda mais influente do punk rock - os ingleses Sex Pistols e Clash, aos quais é atribuída constantemente a paternidade do gênero, eram grandes fãs dos Ramones e inclusive declararam que se inspiraram na música da banda norte-americana para construir as suas sonoridades -, o quarteto faz falta e deixou muitas saudades em milhões de fãs espalhados por todo o mundo.
O que você está vendo neste post é um pedaço da história. Trata-se do primeiro press-release oficial da banda, enviado para as publicações musicais em 1975. Na época o grupo ainda não tinha lançado o seu primeiro disco, que sairia somente em 23 de abril de 1976, e nem mesmo o seu single de estreia - “The Blitzkrieg Bop!! / Havana Affair”, que chegaria às lojas somente em julho de 76.
Pra imprimir, enquadrar e colocar na parede!
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quarta-feira, 18 de abril de 2012

“Johnny viveu o sonho americano”, Linda Ramone fala sobre o ex-marido, guitarrista dos Ramones


Imagem: Divulgação

Johnny Ramone morreu em setembro de 2004, aos 55 anos, depois de uma longa batalha contra o câncer de próstata. Nascido John William Cummings no Queens, em Nova York, a lenda do punk rock foi uma personalidade singular. Ávido colecionador de pôsteres de filmes e de cartões de baseball, abertamente republicano – ele mencionou George Bush na cerimônia de introdução dos Ramones ao Rock and Roll Hall of Fame – e, acredite ou não, um dos guitarristas mais influentes do rock and roll.
Esposa de Johnny por mais de vinte anos, Linda está por trás do lançamento do livro “Commando: The Autobiography of Johnny Ramone” (em tradução livre, Commando: A Autobiografia de Johnny Ramone, ainda sem lançamento previsto para o Brasil), um item indispensável para qualquer fã.
“O livro se lê como Johnny”, diz Linda. “Rápido, direto ao ponto e têm toneladas de informações, como as avaliações de Johnny sobre os álbuns dos Ramones. Ele é brutalmente honesto. O livro é exatamente como Johnny Ramone. Quando você pega você sente como Johnny Ramone.”
Billboard falou com Linda sobre sua vida com Johnny e ela também é uma personagem e tanto. Falando em um ritmo Ramone e rápido com um cômico sotaque, ela continua se referindo a Johnny no presente, como se não acreditasse que ele já partiu. Ela também é apontada como a Yoko Ono do punk rock por ter namorado Joey Ramone por dois antes de deixá-lo por Johnny. Os dois companheiros de banda mal se falaram depois disso.
O lendário guitarrista também é um dos destaques da edição de abril da Billboard Brasil. Falamos com o companheiro de banda e amigo de infância Tommy Ramone e disponibilizamos a avaliação dos álbuns dos Ramones segundo Johnny, além de oferecer um relato dos principais pontos abordados em sua autobiografia.

Johnny era muito orgulhoso de ser um Ramone.
Oh sim, Johnny sentiu que era o rei. Os Ramones eram definitivamente uma banda influente. Johnny não se juntou aos Ramones até que tivesse 27 anos e disse que ia desistir de ficar sentado em seu quarto para o resto da vida para ser Jeff Beck, então ele só ia sair por aí e tocar. Ele desenvolveu seu próprio som, seu próprio estilo.

27 é um pouco velho para entrar em uma banda, certo?
Sim, ele era um trabalhador. Ele guardou 40 mil dólares. Ele sempre pensou em economizar e não usar drogas. Ele teve um despertar espiritual em seus 20 anos, mas mesmo assim ele é muito intenso e raivoso.

Como ele era longe dos Ramones?
Johnny sempre foi intenso, mas ele tinha um lado mais suave. Ele amava gatos. Ele era um bom marido? Sim, ele sempre foi um bom marido. Meu aniversário chegava e ele me comprava flores e eu dizia como ‘Oh, cravos, eu gosto de tulipas’, e ele diria, ‘bem, os cravos são tão bonitos quanto as tulipas, e são mais baratos’ (risos). Ele tinha um sorriso que podia derreter você.
Eu acho que o que me ligou ao Johnny foi que ele se apaixonou por mim enquanto eu estava saindo com o Joey, e Johnny sempre conseguia o que ele queria, é como ele é. Eu comecei a perceber o fato de que ele estava no comando. No comando da banda, ele estava no comando de onde eles tocavam. Não se esqueça de que ele mantinha aqueles livros de registro por toda a sua vida, mesmo antes de entrar nos Ramones, ele escrevia ‘eu vou cortar o cabelo hoje’, e depois que ele entrou nos Ramones ele escrevia, para este número de apresentações nós ganharemos este tanto, então toda vez que a banda ia a um clube ele ligava para o promotor e dizia: ‘nós estamos aqui, você nos deve este tanto de dinheiro’. Então ele sempre foi muito responsável.
Eu tinha 18 anos quando eu comecei a sair com o Joey, e quando comecei a sair com Johnny eu tinha 21, então sim, eu estava atraída pelo poder dele e ele era ótimo. Seu cabelo era ótimo.

Joey e Johnny não gostavam um do outro.
Eles eram amigáveis. Joey sempre quis ter um single que fosse um hit e Johnny não ligava muito, e é claro que quando larguei Joey teve algo a ver com isso, mas as direções dos Ramones estavam indo por dois lados diferentes. Johnny queria um hit e ser a maior banda do mundo, mas ele nunca se comprometeria. Eles falavam sobre negócios mas eles não falavam sobre começar isso. Você já esteve perto de bandas por 25 anos? Você acha que Mick [Jagger] e Keith [Richards] conversam? Você acha que Paul [McCartney] e John [Lennon] conversavam?

Johnny era um republicano assumido, pra falar o mínimo.
Johnny sempre foi um líder, nunca um seguidor, então ele não se importava se todos que ele conheciam eram democratas. Ele era republicano. Ele trabalhava duro e economizava. Esse era o lance. Os Ramones nunca teriam mesmo um grande hit, então você quer sair dos Ramones e fazer o quê, ter um emprego normal? O que você podia fazer naquele ponto? Então você tem que economizar seu dinheiro. O sonho americano é fazer dinheiro, economizar dinheiro e não depender de ninguém. Johnny viveu o sonho americano.

Você acha que ele teria corrido para o escritório?
Eu acho que, mais tarde, ele teria se tornado mais político. Quando ele mudou para Los Angeles e se aposentou ele provavelmente teria se inclinado mais para alguma coisa. Enquanto ele estava nos Ramones ele nunca realmente falou sobre política porque isso pode afetar os fãs a não gostarem de você.

Lisa Marie Presley escreveu o prefácio do livro.
Ela é uma grande amiga. Lisa vinha ao hospital todo dia. Eu continuo a vendo com frequência. Ela era uma das melhores amigas de Johnny.

Ele também tinha vários hobbies.
Ele colecionava pôsteres de filmes. Tudo que ele comprou poderia tornar-se um lucro. Ele tinha a maior coleção de cartões de baseball do país. Ele sempre teve hobbies. Ele diz que todo mundo definitivamente precisa de um hobby. Isso te mantém mais focado.

Quem faz o ROCK NA VEIA

Minha foto
Sou bancário (e isso é muito ruim, acreditem), guitarrista e vocalista da banda Raiobitz (Rio Claro-SP), colaborador do Whiplash.net e pai em horário integral. Curto rock e todas as suas vertentes desde que me entendo por gente e quero compartilhar dessa paixão.