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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Igrejas do heavy metal atraem fiéis alternativos na Inglaterra

Banda metaleira cristã; cena alternativa tem atraído pessoas que não gostam de igrejas tradicionaisCongregações tentam atrair seguidores que se sentem abandonados pelas igrejas tradicionais.

Mark Broomhead dedicava-se ao trash metal, fazendo turnês pelo mundo com sua banda Seventh Angel e divulgando sua música pela mesma gravadora de grupos metaleiros como Metallica e Slayer.

Hoje, porém, ele é sacerdote da Ordem da Ovelha Negra, uma congregação em Chesterfield (Inglaterra) que faz parte da Igreja Anglicana. Mas a vida paroquial não alterou seus gostos.

"Queremos que (o ambiente) seja o mais incômodo possível para as pessoas acostumadas às igrejas tradicionais", diz ele a respeito de sua igreja.

Broomhead não está sozinho nessa empreitada. Diversos grupos cristãos alternativos estão se organizando por toda a Inglaterra, atraindo pessoas que se sentem alienadas pela igreja tradicional.

Logo gótico
Enquanto a imprensa britânica volta suas atenções para debates maiores relacionados à Igreja Anglicana, como os relacionados à ordenação de mulheres e ao casamento homossexual, essa "cena alternativa" cristã tem passado despercebida.

A Ordem da Ovelha Negra ocupa um antigo salão de beleza, cujas paredes foram pintadas de preto para combinar com o logo gótico da igreja e com o crânio que adorna a estante.

A missa dura apenas alguns minutos. Um sermão sobre a Quaresma é intercalado com trechos de filmes e uma música de fundo. A congregação senta em pufes em vez de bancos de madeira, e logo pão e vinho são passados de mão em mão. O ambiente é de informalidade.

Dois integrantes tentam explicar o atrativo da igreja.

"Cresci (na fé) carismática, na igreja feliz, e sinceramente preferia que não tivesse sido assim", diz Rees Monteiro. "Aqui não tem isso de ficar ouvindo alguém falar. E gosto muito de heavy metal. Quanto mais obscuro e distorcido, melhor."

Karl Thornley costuma trazer seus filhos às missas da Ovelha Negra.

"Não sou uma pessoa convencional e tinha dificuldades na igreja tradicional. Acho que há uma crescente desconexão entre a Igreja Anglicana e as coisas com as quais as pessoas se identificam."

Metal 'com esperança'
Em Londres, outro grupo incomum se reúne no quarto dos fundos de uma ampla igreja vitoriana no descolado bairro de Camden. São os Glorious Undead (algo como os "não-mortos gloriosos"), que, ainda que não façam parte da Igreja Anglicana, são uma igreja oficial, parte da rede pentecostal Elim.

Um dos líderes do grupo, Andy White, explica que a igreja também tem raízes na cena metal.

"Antigamente eu fazia parte de uma banda de hardcore. Quando a igreja começou, (o objetivo) era basicamente chegar aos metaleiros, mas sentimos que Deus ampliou a nossa visão, então (o trabalho) não gira mais em torno da música."

Muitos membros rejeitam as noções tradicionais de religião e, a seu modo, participam da vida comunitária.

Alan Hewlett, que em seu tempo livre faz discotecagem em festas metaleiras cristãs, seleciona o que toca. "Muitos artistas metaleiros gostam de práticas demoníacas, satanismo e coisas assim. E eu não gosto do Satã."

Michael Bryzak, por sua vez, toca em uma banda de "extreme metal", que ele descreve como uma "mistura de death e black metal. Qualquer coisa que soar distorcida e suja. Cantamos sobre como a vida pode ser ruim, mas sempre com um pouco de esperança".

Hierarquia
E há também o grupo Asylum, mais radical que os Glorious Undead ou a Ordem da Ovelha Negra.

Registrado como organização de caridade, e não como igreja, o grupo se reúne semanalmente no Intrepid Fox, um pub alternativo de rock e metal no centro de Londres.

Assim como muitos membros dos demais grupos, os integrantes do Asylum se descrevem como não-religiosos, mas vão além: ativamente rejeitam a estrutura e a hierarquia da igreja, não estabelecem um líder ou pregador e compartilham o comando do grupo.

"Aqui você pode ser honesto a respeito de tudo da sua vida, seja quanto a sexo, homossexualismo, drogas ou até mesmo gostar de vampiros. Ninguém julga", diz a integrante Britain Stelly. "Quero apresentar a fé de formas mais inteligentes, para inspirar as pessoas a seguir em suas próprias jornadas espirituais."

O Intrepid Fox fica em frente à tradicional igreja anglicana de St Giles-in-the-Fields. Ali, o reitor-associado Alan Carr diz que conhece e gosta do Asylum.

"Eles fazem um trabalho especial", diz. "Apesar das diferenças, acho que temos coisas em comum."

Questionamentos
Mas membros mais conservadores da igreja têm opiniões diferentes das de Carr. Timothy Edwards, membro de uma sociedade evangélica, questiona a mensagem de grupos como o Asylum.

"Nós nos apegamos à moralidade clássica da Bíblia em questões como sexo e casamento", diz Edwards. "É legal que eles queiram que a igreja seja aberta a pessoas diferentes, mas questiono: eles estão explicando as pessoas os desafios de Jesus? Como o desafio de que o sexo deveria ser entre um homem e uma mulher para a vida."

Mas Catherine Field, integrante do Asylum, defende-se. "Lembro de estar na escola dominical, usando meu batom preto, e pensar: 'será que eu posso ser uma cristã e também todas as outras coisas que sou?'. Daí vim para cá e percebi que posso."

Nos EUA, onde a cena cristã-metaleira é bem maior, o pastor Bob Beeman é responsável por uma congregação no Tennessee voltada para fãs do heavy metal.

"Muitas pessoas vinham sendo rejeitadas pela igreja, especialmente nos anos 1980 e 90. Eu não queria esse tipo de dogma ou legalismo, então fundei o Santuário", explica.

"Atualmente, há grandes comunidades de metal cristão em lugares surpreendentes, da Índia ao Líbano. São, literalmente, milhares de grupos."
Fonte: UOL

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Por que celebramos o Dia Mundial do Rock em 13 de Julho?

Como o dia mundial do rock aproxima-se, nada melhor do que explorar esse tema tão envolvente e importante para o mundo da música jovem. O rock originou-se nos Estados Unidos na década de 1950 e ganhou o mundo a partir daí, passando por diversas modificações sonoras e visuais. Mas é importante ressaltar que o dia mundial do rock não é apenas um dia estipulado por sua música ou pela mídia, mas também pelo seu envolvimento político e social que crescia a cada década e que foi simbolizado durante o festival de rock LIVE AID, realizado em 1985.
BOB GELDOF, compositor, humanista e vocalista da banda BOOMTOWN RATS, idealizou juntamente com MIDGE URI o evento que foi realizado no dia 13 de julho de 1985. O concerto aconteceu simultaneamente nos estádios JFK na Filadélfia nos Estados Unidos e no estádio Wembley em Londres na Inglaterra, e contou com a presença de diversos artistas, entre eles: STATUS QUO, LED ZEPPELIN, DIRE STRAITS, MADONNA, QUEEN, JOAN BAEZ, DAVID BOWIE, B. B. KING, MICK JAGGER, STING, U2, PAUL MCCARTNEY e PHIL COLLINS que curiosamente conseguiu tocar nos dois estádios, embarcando em um avião rapidamente após o show na Inglaterra rumo aos EUA.
O evento teve como objetivo principal e utópico, o fim da fome na Etiópia e foi transmitido pela BBC para diversos países. ERIC CLAPTON  que também se apresentou no festival comentou em sua autobiografia sobre os momentos que antecederam sua apresentação no festival: “Nos hospedamos no Four Seasons Hotel, onde cada quarto estava ocupado por músicos. Era a Music City, e como a maioria das pessoas, fiquei acordado a maior parte da noite na véspera do concerto. Não pude dormir de nervoso. Deveríamos subir ao palco ao anoitecer, e fiquei assistindo às apresentações dos outros músicos na TV durante a maior parte do dia, o que provavelmente foi um erro psicológico”.
Como podemos notar nas palavras de Clapton o festival foi muito importante e tomou uma proporção monstruosa devido à diversidade de artistas a se apresentar, sem contarmos a responsabilidade dos músicos envolvidos em um projeto grandioso como esse. Para termos uma idéia, alguns artistas ainda se apresentaram em Moscou, Sidney e Japão.
Após 20 anos do evento, BOB GELDOF realizou em julho de 2005 o LIVE 8, uma espécie de “nova edição”, onde pôde contar com uma estrutura ainda maior, além da colaboração de inúmeros músicos para a solidificação de suas idéias, às quais, ainda se fundamentam em pressionar os principais líderes mundiais (o G8) para perdoar a dívida externa das nações mais pobres do mundo. Além disso, GELDOF firma-se na proposta de liberdade, ensino, cuidados médicos básicos para todas as crianças, remédios para portadores de AIDS, entre outras metas, que se depender de seu empenho, serão no mínimo amenizadas ou repensadas pelos líderes mundiais.

Hoje é DIA MUNDIAL DO ROCK, comemore!!!

Pois é, negada... Hoje, 13 de Julho, é comemorado o DIA MUNDIAL DO ROCK.

É dia de toda a comunidade rock and roll se lembrar porquê o rock corre em nossas veias... Porquê a gente ri, chora, se emociona, bate cabeça, faz tatuagem, compra ingresso caro pra cacete, gasta o salário em CDs e DVDs, enche o guarda roupa de camiseta preta, aprende aqueles 3 acordes básicos, desafina no banheiro, ensina aos filhos o "caminho do mal" e se orgulha deles quando pedem pra colocar Dio, Ozzy ou mesmo Legião no toca fita do carro...


E pra você que gosta de funk, pagode ou sertanejo universitário, espero que fique muito feliz também no Dia Internacional do Funk ou no Dia Mundial do Sertanejo, ou até no Dia Nacional do Pagode... Ahhhhh, essas datas não existem? QUE PENA!


ROCK NA VEIA!!!!!!!!!

domingo, 10 de junho de 2012

Esta é a Nota 1000: Obrigado a todos...

Pois é pessoal, esta é a nota número 1000 do Rock na Veia.


Sim, chegamos a 1000 matérias.


Gostaria de agradecer a todos. Não é sempre que estou com tempo pra me dedicar ao site, mas tento fazer o melhor por vocês.


Obrigado


Equipe Rock na Veia

sexta-feira, 23 de março de 2012

Rádio Rock na Veia: você não vai se arrepender


Desde o dia 22/03 está disponível no site (via Plugin do Windows Media Player) a Rádio Rock na Veia.


Diferente das rádios online que existem por aí, nossa rádio NÃO toca automaticamente na abertura do site. Por quê? Porque é um verdadeiro pé no saco quando alguém te enfia uma música, seja qual for, sem você pedir. Imagine você ouvindo Slayer e seu vizinho ligando o tal Teló? Ou imagine você ouvindo Sandy e Junior e nossa rádio começa a tocar Whitesnake, atrapalhando assim a sua diversão...Hã!?!?


Então, põe o dedo no mouse e clique em PLAY... VOCÊ NÃO VAI SE ARREPENDER.


A rádio fica disponível em qualquer página, sempre do lado esquerdo do peito da tela e 24 horas por dia.


Paralelamente à rádio, continuem curtindo as matérias que a promoção está a toda.


Equipe Rock na Veia

Quem faz o ROCK NA VEIA

Minha foto
Sou bancário (e isso é muito ruim, acreditem), guitarrista e vocalista da banda Raiobitz (Rio Claro-SP), colaborador do Whiplash.net e pai em horário integral. Curto rock e todas as suas vertentes desde que me entendo por gente e quero compartilhar dessa paixão.

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