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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Dave Mustaine fala sobre ser cristão e sobre James Hetfield


O líder do MEGADETH, Dave Mustaine, recentemente concedeu uma entrevista para a revista alemã Autona, e abaixo podem ser conferidos alguns trechos da conversa:
Autona: Ontem, eu escutei novamente o álbum "Rust In Peace" e tenho uma pergunta pessoal sobre a música "Hangar 18". Você já se encontrou com um alien, já viu um UFO ou coisa parecida?
Mustaine: “Não sou eu na banda que acredito em marcianos, e sim o [baterista da formação original] Nick Menza. Eu escrevi essa música... ela tinha o nome de "N2RHQ" — era como os números da lateral do avião. Pois antes eu tinha visto um avião e disse ‘N2R’ e depois pensei...’Hmmm’...e foi assim que eu escolhi esse título - era um avião, e este era o número na parte lateral de um avião. Todos os aviões possuem números na lateral, assim como os carros. E pensei ‘Wow, 'N2RHQ’. E era uma coisa futurística... era um tipo de ficção científica onde eu iria para algum lugar do futuro - não que eu tenha visto um alien. Então Menza... ele é o cara que acredita em UFOs. Se você olhar no web site dele, ou escutar um de seus solos, ele meio que mostra onde ele está em sua vida, suas crenças. E Nick... ele disse uma coisa que eu achei realmente infantil e ofensiva; ele me falou que Jesus era um alien, e era por isso que ele podia levitar. E foi depois disso que eu parei de ter conversar sérias com o Nick. O que eu quero dizer é, eu acredito em Deus desde que eu era criança. A primeira estrofe de ‘Peace Sells... But Who's Buying?!’ diz, ‘O que você quer dizer com eu não acredito em Deus? Eu falo com ele todo dia.' Então, as pessoas que ouviram que eu havia me tornado cristão ficaram como 'Oh meu deus, ele vai se tornar um saco'. Bem, o fato de eu ser cristão não arruinou o novo álbum do MEGADETH, arruinou? Eu acho que não”.
Autona: Se você estivesse em uma ilha deserta - somente você, James Hetfield vocalista e guitarrista do METALLICA e possivelmente a atriz e modelo Carmen Electra - o que aconteceria se você tivesse de ficar lá por 30 dias?
Mustaine: Eu não sei... acho que provavelmente nós [o entrevistador sugere ‘jogar cartas?’] Não jogaríamos cartas. Acho que o James provavelmente assistiria eu e a Carmem nadando e o abandonando na ilha. Eu não sei... é uma pergunta esquisita. Não sei por que você perguntou isso. Poderia ter usado muitas pessoas ao invés do James. Eu não tenho problemas com o James, ele não me incomoda. Ele não me intimida. Eu conheço um James Hetfield diferente do que o que você conhece, isso porque eu sei quem ele realmente é. Todos dizem ‘James é um grande guitarrista, o cara com tatuagens e braços longos’ e coisas assim. Éramos jovens quando nos conhecemos, portanto sei quem ele é. Estar perto da Carmen Electra? Eu devo dizer que ela é uma garota muito, muito bonita - mas, você sabe, ela foi casada com o Dave Navarro e com o Dennis Rodman. Porque eu ia querer tocá-la depois disso?”.
Abaixo pode ser conferido um vídeo com a entrevista completa (em inglês):


Fonte: Dave Mustaine: "Sei quem James Hetfield realmente é" - Novidades (Notícia) http://whiplash.net/materias/news_871/095311-megadeth.html#ixzz23CAoy09G

sábado, 4 de agosto de 2012

Heavy Metal, a música de quando a situação está feia


Durante entrevista ao Infowars.com, Dave Mustaine falou sobre a nova onda de popularidade que o Megadeth vem experimentando. “A música é cíclica. De modo geral, o Heavy Metal fica mais popular quando o momento social é difícil, o que é uma terrível dinâmica, se analisarmos o paradigma. Não teria que ser assim. Mas nessas horas as pessoas não querem ouvir um bando de andróginos, anoréxicos e alternativos cantando sobre amor, flores e viagens. Procuram saber o que está acontecendo e querem ter como exemplo alguém em quem possam acreditar”.

sábado, 21 de julho de 2012

Megadeth e os falsários sulamericanos


O Megadeth postou a seguinte mensagem em seu Facebook:
“Ficamos sabendo que estão sendo vendidos ingressos fraudulentos para encontros no backstage durante a turnê sul-americana de setembro. Qualquer um que estiver vendendo passes para os bastidores estão comercializando algo ilegítimo. Qualquer informação do tipo deve ser repassada ao email pass_fraud@megadeth.com”.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Megadeth fará show extra em Buenos Aires tocando Peace Sells…


O Megadeth adicionou uma nova data em Buenos Aires à turnê sul-americana. Assim como fará em Santiago, o grupo executará o álbum Peace Sells… But Who’s Buying? na íntegra dia 13 de setembro no Estádio Cubierto Malvinas, em Buenos Aires.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Exposição homenageia um dos criadores de capas mais importantes da história


Começa semana que vem, em Londres, uma exposição em homenagem a Storm Thorgerson. O artista é um dos mais renomados criadores de capas de discos da história do Rock. Seus trabalhos mais famosos foram feitos com o Pink Floyd. Mas a lista também inclui gente do calibre de Floyd, Led Zeppelin, Black Sabbath, Rainbow, Audioslave, Bruce Dickinson, Europe, Helloween e Megadeth, entre outros.

sábado, 16 de junho de 2012

Megadeth: banda prepara disco novo


O frontman do Megadeth, Dave Mustaine, revelou que está escrevendo músicas para o próximo álbum da banda e que o novo registro trará de volta as raízes trash metal que consagraram a banda.

“Algumas são mais obscuras, outras são mais rápidas”, disse Mustaine, em entrevista à NME, sobre as novas composições. “Estamos felizes por estarmos indo ao estúdio”, acrescenta.

Mustaine, que fundou o Megadeth após ter sido expulso do Metallica, falou também sobre o futuro do metal e sobre o seu amor pelo gênero. “Você não vai ganhar dinheiro com uma banda de metal. Metal é um estilo de vida”, disse. “As pessoas são tão leais, isso é uma das coisas que eu amo nessa comunidade. Eu só espero que no resto deste ano, onde quer que estejamos, seja em um lugar onde nos encaixemos”, afirmou Mustaine, logo após desmentir boatos de que Megadeth e Metallica se juntariam em um megagrupo.

Atualmente em turnê pela Europa, o Megadeth desembarca no Brasil em setembro. A apresentação será no dia 5/9, no Via Funchal e, segundo comunicado da banda, o álbumCountdown To Extinction, lançado em 1992, será tocado na íntegra. 

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Megadeth: levando pedradas em festival


O Megadeth encurtou o set de seu show no Metalfest Open Air, em Zadar, Croácia, ontem. Pessoas na plateia atiraram pedras e garrafas após o cancelamento de outras duas bandas. Enquanto o Dark Tranquility alegou problemas técnicos, o W.A.S.P. teria desistido de se apresentar após supostos desentendimentos de bastidores com a banda de Dave Mustaine.

sábado, 12 de maio de 2012

Mustaine: peço desculpa a Hetfield por trazer essa ideia de superbanda



 O vocalista e guitarrista do Megadeth, Dave Mustaine, pediu desculpas para James Hetfield do Metallica sobre ter declarado em entrevistas sobre a possibilidade de montarem uma superbanda com James Hetfield e Dave Mustaine nas guitarras, Lars Ulrich na bateria e David Ellefson no baixo.

James Hetfield declarou em recente entrevista que isso é uma loucura da parte de Mustaine. "Eu vejo [Mustaine] saudável agora. Eu o vejo como uma pessoa menos amarga. Mas eu vejo um monte de coisas na imprensa sobre ele estar falando de fazer um álbum conosco (eu e Lars). Esse é o Dave que queremos esquecer com aquela coisa de falar mais do que deve".

Hetfield acrescentou: "Mas há uma autenticidade quando ele fala. Ele não pensa muito antes de falar. Ele só vai de improviso. Além disso, quando ele diz coisas como essa, é bem intencionado."

Em entrevista ao Artisan News realizada em sexta-feira, 11 de maio  (ver vídeo abaixo), Mustaine foi questionado sobre os comentários de Hetfield. "Já enviei para James uma mensagem de texto e pedindo desculpas a ele para dizer que e que eu nunca vou mencionar esse assunto novamente", disse Mustaine.

"Eu gosto do James e eu acho que o que ele disse de minha pessoa foi ótimo. Eu apenas queria deixar claro que eu gosto muito deles e que silto muita falta de estar ao lado deles e que gosto demais de tocar com eles. Se isso não é mútuo, então eu entendo. Eu ainda o respeito demais e me preocupado com James. Se ele não quer mais tocar comigo, tudo bem. Se ele não gosta da idéia de que eu disse, tudo bem também. Não foi algo que estava colocando como se fosse realmente acontecer, era algo que eu meio que queria que acontecesse. Mas não me parece algo que vai acontecer. E você sabe o quê? Está fora da minha lista de desejos".



quinta-feira, 10 de maio de 2012

Hetfield jogando um balde de água fria em Mustaine


Em entrevista publicada na versão especial do fanzine So What, produzido pela Classic Rock Magazine, James Hetfield comentou as recentes declarações de Dave Mustaine, sobre a possibilidade de um projeto conjunto.
“Hoje ele é um cara bem menos amargo. Mas vejo um monte de declarações falando sobre tocarmos juntos, fazer um álbum, toda essa loucura. Nessas horas penso que esse é o Dave que queríamos esquecer, o cara que fala demais. Por outro lado, há uma autenticidade no que ele diz, pois não pensa muito antes. Apenas manda ver”.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Megadeth: Chris Poland fala sobre seus tempos de banda


A Classic Rock Revisited conversou com o guitarrista Chris Poland sobre seus tempo no Megadeth.
Você se tornou um Metal Guitar God por acidente?
O único motivo pelo qual me juntei ao Megadeth foi porque Gar Samuelson (baterista, já falecido) me avisou que precisavam de um guitarrista. Decidi experimentar. Quando me juntei a Dave Mustaine e comecei a aprender as músicas, vi que não era muito diferente do que já fazia. O principal era que tinha mais distorção.
Parece que não foi difícil, então.
Não mesmo. Cresci ouvindo Led Zeppelin, Black Sabbath e sons distorcidos. Não foi totalmente fácil, Dave teve que me ensinar algumas coisas, como o Spider Chord.
Você sente falta daqueles dias ou está feliz com o que faz atualmente?
Gravei algumas coisas para o Lamb Of God e faço algumas outras coisas nesse estilo. Mas não quero estar nessa situação novamente. Gosto do que estou fazendo agora, sou feliz assim.

domingo, 29 de abril de 2012

Cristina Scabbia fala sobre Dave Mustaine e turnê ao lado do Megadeth


A vocalista do Lacuna Coil, Cristina Scabbia, recentemente deu declarações ao site Gentlemen Chronicles sobre como foi participar da turnê com Megadeth.

"Para ser honesta, eu não sei nada sobre estes rumores do ‘temperamento' [de Dave Mustaine], porque ele sempre foi extremamente amável conosco. Acho que você tem apenas que levá-lo na boa e ser respeitoso com ele, porque acredito que ele conhece muitas pessoas, encontra muitas pessoas que tem sido otárias com ele. Provavelmente é um tipo de proteção...”.

Assista ao vídeo completo: http://bit.ly/I8iN6g

Também está disponível online um vídeo, filmado por um fã no dia 28 de janeiro de 2012 no Madison Square Garden, com a participação como convidada da vocalista na música A Tout Le Monde do Megadeth. Assista ao clipe:  http://bit.ly/JlRcN5

sábado, 21 de abril de 2012

Megadeth: Mustaine solta comunicado sobre MOA


Droogies,
Para os fãs que estavam ontem a noite em Sao Luis,
Obrigado. É tudo que posso dizer. Um grande mega obrigado!
O show de ontem em São Luis foi algo desafiador, mas o fizemos. Era quase três da manhã quando saimos do palco.
Um dos pontos altos foi quando meu grande amigo, Michael romeo, veio até mim durante uma das paradas do show, e me deu um abraço de urso.
Amo Symphony X!
Eu gostaria de agradecer especialmente à minha banda e a minha equipe fantástica que fizeram tudo acontecer.
Se não fosse pela minha equipe, o festival não teria acontecido. Eles são tão modestos que provavelmente dirão, "Fizemos apenas uma limonada com os limões." Claro que fizeram, mas, nesse caso,tornaram couro de porco em seda.
Me contaram sobre as bandas que desistiram. Me disseram que os ingressos custavam R$ 450,00 para os três dias e 250 para apenas um. Uma pessoa comum ganha cerca de 28 reais por dia naquela região, então façam as contas. Precisam trabalhar nove dias para ver apenas um dia, 16 dias para ficar o final de semana todo.
Nós tocaríamos, não importava como. Não estavámos tocando mais pelos organizadores, estávamos tocando para o público!
Isso é o que importa. A MÚSICA e tocá-la para VOCÊS!
Espero que meus irmão do Big Four, ANTHRAX possam tocar hoje! Espero que o Big Four possa vir ao Brasil.
Dave Mustaine.

Metal Open Air: fã de 10 anos pega munhequeira de Mustaine


Garoto vai ao show do Megadeth (Foto: Alex Trinta)Fã de Megadeth, o garoto João Felipe Girão Guedes, 10, assistiu com os pais - Cibele, 34, e Rubem, 35 - ao show do grupo, que encerrou o primeiro dia de shows do festival Metal Open Air, nesta sexta-feira (20). Após a apresentação, Dave Mustaine, o líder da banda, lançou ao público as duas munhequeiras que usava, uma delas apanhada por João Felipe. (Foto: Alex Trinta)
Garoto de 10 anos é fã do Megadeth (Foto: Alex Trinta)Antes ver a sua banda favorita no palco do MOA, João Felipe também mostrou empolgação durante a apresentação do Exodus, antepenúltima banda a tocar no primeiro dia de festival. "Pulei mais no show deles do que no do Megadeth porque [depois] eu estava cansado, e também porque o ritmo é diferente. Mas eu vim pra ver o Megadeth", disse ele ao G1. (Foto: Alex Trinta)

sexta-feira, 20 de abril de 2012

'Pink floyd do thrash metal', Exodus diz que show será 'mutilação sonora'


Apesar de não pertencer ao grupo dos "quatro grandes do thrash metal" (Metallica, Megadeth, Anthrax e Slayer), o Exodus é um daqueles nomes que merece um lugar entre as principais forças do gênero. Afinal, ao longo de seus mais de 30 anos de carreira - que teve dois hiatos -, o grupo lançou alguns dos álbuns mais potentes do metal, como "Bonded by blood" (1985) e "Fabulous disaster" (1987).
Não é de surpreender então que, mesmo após tantos anos, o quinteto seja capaz de registrar um disco digno da qualidade de seus primeiros passos como é o caso de "Exhibit B: The human condition", que saiu em 2010. Por apresentar canções longas - algumas com mais de sete minutos de duração -, o trabalho fez o grupo ser apelidado de "Pink Floyd do thrash metal".
"Todo mundo sabe que a América do Sul é uma loucura. Vocês têm o que acredito ser um dos melhores públicos do mundo", disse o guitarrista Gary Holt em entrevista por telefone ao G1. É com esse espírito que ele traz o Exodus de volta ao Brasil, para se apresentar no dia 20 de abril no festival Metal Open Air, em São Luís e, no dia seguinte, no Abril Pro Rock, em Recife, Pernambuco. Leia a conversa com o músico:
G1 – O Exodus está na ativa desde os anos 80 e muito aconteceu com o grupo desde então, com várias mudanças na formação, por exemplo. Como você descreveria o atual momento da banda?
Gary Holt –
 Estamos mais fortes do que nunca. A banda hoje em dia é nada além de quatro caras comprometidos, e estamos tentando fazer o som mais thrash e pesado possível. O mesmo vale para o show. Todos estão sabem o que tem que ser feito e tudo tem sido realmente incrível nos últimos tempos.
G1 – O que os fãs podem esperar do show do Exodus no Brasil? Vocês tocarão músicas novas?
Gary Holt –
 Violência total e mutilação sonora! Bom, tocaremos músicas que sempre apresentamos, mas garanto que tentaremos fazer com que seja ainda mais louco do que o anterior. Mas não vamos tocar músicas novas.
G1 – Vocês já vieram ao Brasil anteriormente. Do que se lembra do país?
Gary Holt –
 Todo mundo sabe que a América do Sul é uma loucura. Vocês têm o que acredito ser um dos melhores públicos do mundo. Sempre que vamos ao Brasil queremos fazer um grande show e tomar um monte de caipirinhas (risos).
G1 – Você tocou com o Slayer recentemente. Como foi essa experiência?
Gary Holt –
 Foi sensacional, fizemos algumas apresentações memoráveis na América do Sul, como, por exemplo, em Santiago, no Chile, para 14 mil pessoas... foi uma coisa incrível.
G1 – Muitas pessoas acham que o Exodus deveria fazer parte do que é conhecido como “os quatro grandes do thrash metal” [Metallica, Megadeth, Anthrax e Slayer]. Você concorda?
Gary Holt – 
Sabe de uma coisa, “os quatro grandes” são chamados assim apenas porque venderam mais álbuns. Eu realmente não perco o tempo me preocupando com esse tipo de coisa. Não me incomoda nem um pouco.
A banda californiana de thrash metal Exodus (Foto: Divulgação)A banda californiana de thrash metal Exodus (Foto: Divulgação)
G1 – De onde veio todo o conceito por trás de “Exhibit B: The human condition”, o álbum mais recente do Exodus?
Gary Holt – 
Nós começamos com o “Exhibit A”. Dessa vez, queríamos fazer o álbum com a história mais épica possível. Quando começamos a trabalhar em “Exhibit A” já imaginávamos como seria o “Exhibit B”. Decidimos que seria algo bem pesado.
G1 – Este álbum tem faixas bem longas. Foi um passo natural a se tomar?
Gary Holt – 
Certamente. Alguém disse uns anos atrás que havíamos nos tornado o Pink Floyd do thrash metal (risos). Sabe de uma coisa? O próximo álbum talvez seja completamente diferente desses dois, porque sempre que vamos gravar um disco nós procuramos fazer exatamente o que queremos. A maioria das coisas novas talvez tendam a ser mais curtas, ainda mais rápidas e muito brutal. Já fizemos nossos álbuns com influências de Pink Floyd, agora queremos fazer discos que sejam como os do Discharge.
G1 – “Exhibit B: The human condition” é o primeiro álbum do Exodus a aparecer nas paradas desde “Force of habit”, de 1992. A banda se preocupa com coisas como vendas e críticas musicais ou se importa mais com a resposta do público?
Gary Holt – 
Aparecer nas paradas é bom, pois isso quer dizer que os fãs estão comprando os discos. Sobre as resenhas, todo mundo gosta das que falam bem e odeia as que falam mal, mas o que importa mesmo é o que os fãs vão pensar.
Fonte: G1


Metal: tatuador do Sepultura e professor da USP decifram logotipos de bandas


Pouco antes do lançamento do álbum “Arise”, em março de 1991, os integrantes da banda de metalSepulturaprocuraram o tatuador Bozó, de Belo Horizonte, para bolar uma marca para usar no miolo do CD. Procuravam um “símbolo tribal” que “representasse a banda”, segundo o guitarrista Andreas Kisser. O resto ficou na mão do ilustrador.
A inicial “S”, transformada numa sequência sinuosa de vértebras e espinhos emaranhados, virou um dos maiores símbolos do metal brasileiro. Estampou todos os discos seguintes, bandeiras, camisetas e bíceps de entusiastas do grupo.
Assim como o Sepultura, outras bandas de metal capricham na hora de criar suas marcas. Basta dar uma olhada no line-up do festival Metal Open Air, que começa nesta sexta (20) em São Luís (MA), para ter uma ideia. Letras das quais saem chifres, serifas com ângulos que lembram lâminas de espadas… Tem espaço para tudo.
“Provavelmente essas referências são motivadas na relação da proposta da música, que leva ao universo de demônios, bruxaria, etc”, diz o professor Luciano Guimarães, da ECA-USP. “Há uso direto ou variações da tipografia medieval gótica e algumas vezes desenhos inspirados na escrita celta.”
“A marca é a tradução visual da banda”, diz Daniel Trench, professor de análise gráfica da ESPM. “No caso do heavy metal, essas marcas circulam muito em meios não musicais: camisetas, tatuagens… Se o símbolo do Megadeth fosse escrito em fonte Helvética, definitivamente não teria a mesma graça”, diz, em reverência a uma das fontes mais populares atualmente.
Bozó oferece algumas dicas para quem busca inspiração. “Para criar uma boa marca, você tem que conhecer o som, escutar a música da banda enquanto está criando”, diz o mineiro, que já recebeu clientes estrangeiros para tatuar o “S” com seu inventor em pessoa. Gravar a marca em seu estúdio, no tamanho de um palmo, custa até R$ 700.
“Acho que quanto mais simples, melhor. O logo do Sepultura chega a ser complicado demais, com aquele monte de ossos”, diz seu criador, que se declara fã dos símbolos usados pelo Metallica e Raimundos.

Megadeth: "satanismo é objeto de fascínio, não de reverência"

Desde seu surgimento, o heavy metal tem sido atacado por detratores por constantemente fazer uso de temáticas obscuras. Assuntos como morte, demônios e magia negra pautaram, e até hoje pautam, as letras de um bom número de bandas inseridas nas mais diversas correntes do estilo, atraindo tanto críticos quanto pessoas que, por algum motivo, se sentiram parte de uma onda anti-judaico-cristã. No entanto, o discurso de grande parte dos músicos desses grupos - muitas vezes sujeitos de grande religiosidade - dá a entender que a realidade nunca foi sequer próxima disso.


Dave Ellefson, baixista do quarteto que se apresenta no Metal Open Air, nesta sexta-feira, em São Luís (MA). Foto: Getty Images



"É realmente interessante, porque a impressão geral sobre o estilo é que ele é formado por adoradores do demônio", disse ao Terra, aos risos, Dave Ellefson, baixista do Megadeth, que se apresenta, nesta sexta-feira (20), na primeira noite do Metal Open Air, em São Luís (MA). "Mas de onde diabos veio tudo isso? Nos anos 1980, havia, sim, um fascínio pelo lado escuro, satanismo e tudo o mais, mas nenhum de nós reverencia o demônio ou faz sacrifícios. Ao menos eu sei que não fiz e não conheço ninguém que os tenha feito."
Assim como seu colega de turnês Dave Mustaine, vocalista e guitarrista do quarteto, Ellefson é justamente um dos músicos que fazem parte do grupo de metaleiros cumpridores de tradições religiosas. Criado no luteranismo, denominação protestante de grande popularidade nos EUA, o baixista vê graça na forma como o heavy metal - e o próprio rock - foi estereotipado ao longo dos anos e não vê hipocrisia em ser um representante do estilo ao mesmo tempo em que faz orações em alguma igreja. "Se você realmente leva uma vida de fé, as pessoas percebem e o respeitam muito mais do que se fica falando sobre isso o tempo todo. Ao mesmo tempo, não tento impor minhas opiniões aos outros. De fato, nunca havia falado a respeito do assunto até a imprensa começar a abordá-lo."
Entre polêmicas e temas mais descontraídos, sempre tratados com a mesma leveza e senso de humor, Ellefson falou sobre a atual realidade do mercado metaleiro, comparou a paixão do estilo na América do Sul à demonstrada por torcedores nas arquibancadas dos estádios brasileiros e, naturalmente, deu detalhes sobre a apresentação que o Megadeth fará na capital maranhense - classificada por ele como um triunfo na carreira da banda.
Leia a entrevista na íntegra a seguir:
Terra - É a terceira vez que o Megadeth vem ao Brasil em menos de um ano. O que a banda trará de novidade nesta passagem pelo País, na qual se apresenta no Metal Open Air, em São Luís (MA)?
Dave Ellefson - Sabe, tentamos adequar nossos set lists de show para show. Acho que, neste em particular, em um grande festival de heavy metal, com um line up de bandas que irá criar um ótimo clima para toda a comunidade do gênero, será uma ótima oportunidade para incluirmos mais canções de nosso último álbum,Thirteen, aliadas aos clássicos de nosso enorme catálogo de discos. Como tocaremos em uma cidade que não está acostumada a ver esse tipo de evento, também poderemos resgatar canções há muito ausentes de nossas apresentações, além de outras que deixamos de lado no festival (SWU, em Paulínia) de novembro. Vai ser divertido, pois é uma cidade totalmente nova para o Megadeth, uma região do Brasil em que nunca estivemos, e ter a oportunidade de gravar nosso nome cada vez mais nas diversas paisagens brasileiras é um triunfo para nós.
Terra - No ano passado, além do SWU, o Megadeth também tocou em casas de shows fechadas, para públicos menores. Há muita diferença entre os dois tipos de apresentação?
Ellefson - Acho que a única diferença é que, quando tocamos em lugares menores, mudamos nosso repertório com uma regularidade maior do que o fazemos nos grandes festivais. Isso porque há certos estilos de canções que funcionam melhor nesses casos, pois elas traduzem melhor e de forma mais convincente o peso do Megadeth em set lists longos. Em festivais, no entanto, elas tendem a se perder dependendo do tamanho da produção, do tempo disponível no palco. Prefiro muito mais tocar em festivais voltados especificamente para o heavy metal do que nos de mainstream, pois isso nos dá a oportunidade de apresentar o nosso melhor ao longo de duas horas.
Terra - Depois de tantas passagens pelo Brasil você desenvolveu alguma relação especial com os fãs do País ou com a cultura local?
Ellefson - Sim, nós tentamos. Preciso dizer que o português não é a língua mais fácil do mundo de se aprender, mas fazemos nosso melhor para entender algumas das palavras para poder conhecer seus gostos. Claro, é muito mais difícil do que no continente europeu, por exemplo, onde nossa imersão acaba sendo bem maior. Quando vamos ao Brasil é sempre por poucos dias - desta vez, estamos indo apenas para o festival. Também tem o fato de o Brasil ser um país imenso, por isso estamos tão empolgados para ir a um novo lugar. Sabe, ao longo dos anos, cobrimos grande parte do planeta Terra graças ao Megadeth, então é muito excitante ir a uma nova cidade.
Terra - O heavy metal é um estilo interessante: se você observar o conjunto de bandas que faziam sucesso há 30 anos, constatará o fato de elas serem basicamente as mesmas que hoje são as mais bem-sucedidas do gênero. No entanto, alguns desses representantes, como o Judas Priest, começam a anunciar suas aposentadorias, o que logo deve ocorrer com outros grandes nomes. Baseado nessa realidade, como você vê o futuro do heavy metal dentro de uma ou duas décadas?
Ellefson - Isso é a mais pura verdade. Toda a indústria do entretenimento está mudando e aqueles que começaram anos atrás, como nós, puderam aproveitar o rock´n´roll quando ainda era uma forma financeiramente viável de entretenimento. E não era só na música. Tudo era ligado ao máximo ao ramo do entretenimento: o visual, o som, as letras, o sentimento, os shows ao vivo. No caso do thrash metal, nós fomos a voz de toda uma geração de pessoas ao unir fãs de heavy metal e punk rock, antes inimigos, em um mesmo ambiente pela primeira vez na história, algo verdadeiramente cultural. Hoje, todos estão tentando vender algo às pessoas - principalmente com esses smart phones, que são mais inteligentes do que nós (risos) - e acabamos com uma certa dificuldade em ssaber para quem dar atenção. É exatamente por isso que bandas como Megadeth, Judas Priest, Iron Maiden, entre outras no mercado há anos, continuam prevalecendo: a competição do mercado pela atenção das pessoas é tanta que os novos artistas acabam em desvantagem, sem receber a devida atenção.
Terra - Nos anos 1980 não havia nenhum lugar mais prolífico para o heavy metal do que a Europa. Isso, no entanto, mudou na década seguinte, e os EUA passaram a ser o grande celeiro de bandas do gênero - algo que ocorreu também no início dos anos 2000. Baseado em suas turnês com o Megadeth e em seu entendimento do assunto, qual dos dois está mais forte hoje em dia?
Ellefson - Sendo bastante honesto, eu acho que a América do Sul é atualmente um dos mercados mais fortes do mundo. Em 1991, quando fomos ao continente pela primeira vez, para tocar no Rock in Rio, isso já era visível, mas era um festival muito grande, com bandas de estilos diversos. Em 1994, quando voltamos, o estilo havia crescido de uma forma impressionante e a América do Sul já se mostrava um mercado emergente. Na época, já ouvíamos que a América Latina amava heavy metal, amava o Megadeth, mas, quando vi a reação dos fãs nos shows, parecia que estávamos em um novo Japão: o público tinha um fanatismo pelo gênero que nunca havíamos visto em nenhum outro lugar! Acho que, quando você junta o fato de os latino-americanos serem um povo muito passional com a enorme rivalidade existente entre torcedores de futebol, acaba tendo o playground ideal para o heavy metal.
Terra - Você poderia me explicar melhor essa comparação entre futebol e heavy metal?
Ellefson - Oh, eles são tão perfeitos juntos. Na verdade, a paixão é exatamente a mesma. No futebol você tem seu time do coração, seu jogador favorito, e no heavy metal isso ocorre da mesma maneira - o cara tem a banda favorita, o músico predileto, conhece cada nota tocada pelos músicos, cada palavra cantada, todas as capas dos discos. Na América do Sul, onde esse amálgama encontra seu exemplo perfeito, as pessoas parecem não dar tanto valor para as tendências atuais e, justamente por isso, aparentam ser muito mais felizes com muito menos, com as coisas simples. Nos EUA, sempre vem alguém reclamar comigo sobre as dificuldades com a crise do capitalismo, a perda de dinheiro. E eu sempre digo: "é engraçado, porque viajo para vários lugares do mundo e vejo pessoas de outras culturas, às vezes com muito menos, muito mais felizes com suas famílias, mais imersos em sua cultura, sua música, seus esportes.
Terra - Se o Brasil parece um ótimo mercado de heavy metal para os músicos estrangeiros, o mesmo parece não ocorrer com as bandas locais. Você vê algum grande representante do gênero no País?
Ellefson - Certamente o Sepultura. As pessoas sempre me perguntam se um dia teremos o Big 5 (o Big 4 foi uma turnê realizada em 2009/2010 que reuniu no mesmo palco Metallica, Megadeth, Slayer e Anthrax) ou um Big 6. Há muitos nomes que poderíamos incluir nesse projeto, mas o Sepultura realmente poderia ser um deles, pois a banda dominou o mundo, se tornou conhecida e admirada. O fato de eles terem vindo do Brasil em uma época em que o País se mostrava uma nação emergente, passando por suas próprias mudanças, os tornou ainda mais importantes. Acho que o Sepultura realmente deu enorme contribuição para o crescimento da popularidade do heavy metal entre os brasileiros e acabou entrando para o nicho dos ícones no estilo.
Terra - Você inclusive trabalhou com Max Cavalera...
Ellefson -Sim, trabalhamos juntos em algumas canções do Soufly (para o disco Prophecy, lançado em 2004). A oportunidade foi única, pois pude conhecer sua verdadeira essência e o motivo pelo qual sua música tem o sabor que tem. (O guitarrista) Andreas Kisser e eu também tocamos juntos, em uma banda de covers, e, ao conhecê-lo, entendi como funcionava a dinâmica de trabalho do Sepultura. Foi muito legal ver exatamente como a banda foi criada e como eles acabaram seguindo com seus próprios trabalhos depois da separação.
Terra - Do Brasil para o exterior, então, somente o Sepultura?
Ellefson -Bem, naturalmente estou pensando na maior de todas, naquela que realmente fez a diferença. Mas, claro, há outras. O Angra, por exemplo. O (guitarrista do quinteto) Kiko (Loureiro) é um instrumentista fantástico, no nível de admiração que caras como o (ex-Megadeth) Marty Friedman recebem na América do Norte.
Terra - Aproveitando o gancho de Marty Friedman, gostaria de saber se há algum motivo para o Megadeth ter trocado tantas vezes de formação. Afinal, do início da carreira até aqui, só restaram você e Dave Mustaine.
Ellefson -Isso nunca foi intencional. (O guitarrista) Chris (Poland) teve seus próprios problemas, por isso foi e voltou algumas vezes e agora segue com uma ótima carreira de fusion; o (baterista) Gar (Samuelson), que entrou quase ao mesmo tempo que o Chris, infelizmente acabou saindo junto com ele também, e assim por diante. Acho que o importante mesmo é que sempre procuramos continuar para, assim, fazer o próprio Megadeth seguir em frente. A grande mudança mesmo veio na época do Rust in Peace (lançado em 1990), quando eu e Dave nos sentamos e decidimos que queríamos mesmo era reformar o Megadeth, não apenas com uma mudança de line-up, mas no sentido mais amplo da palavra. Para mim, acima de todas as outras, essa foi a grande formação do Megadeth, tanto musicalmente quanto no sentido de produção.
Terra - E quanto ao line-up atual, com Shawn Drover e Chris Broderick?
Ellefson - O line up atual, além de ser o mais estável de nossa história, é também um dos mais fortes que já tivemos. Dave e eu estamos um pouco mais velhos e, claro, temos muita experiência; Shawn é um excelente baterista, uma pessoa maravilhosa, e Chris também. Além do mais, ambos são pessoas estáveis. Esse é o tipo de coisa que é muito importante quando se é jovem, pois você pode ser um ótimo músico, mas, muitas vezes, não é tão estável, e isso pode levar as coisas a simplesmente explodirem (risos).
Terra - Você também teve problemas no Megadeth, chegando a deixar a banda por quase dez anos - saiu em 2002 e só retornou em 2010. Como é hoje sua relação com Mustaine, o líder da banda?
Ellefson - Dave e eu estamos verdadeiramente indo bem, curtindo a companhia um do outro como dois músicos devem fazer quando tocam juntos. Além do mais, temos o luxo da experiência, o que pode não nos ajudar a saber o que irá funcionar musicalmente, mas nos dá totais condições de saber o que não irá funcionar.
Terra - E quanto ao processo judicial que você abriu contra ele em relação aos direitos do Megadeth depois de sua saída da banda? Isso não interferiu para o retorno?(Nota do Redator: Ellefson perdeu o caso, no qual exigia US$ 18 milhões em indenização a Mustaine)
Ellefson - Sabe, quando voltei para o Megadeth, minha atitude foi: vamos fazer isso pelos fãs. Eles são as pessoas que nos deram essa vida, que nos deram todas as oportunidades. Obviamente que, no início, tivemos a necessidade de fazer músicas para eles gostarem, mas logo percebemos que tudo o que gostávamos de fazer eles acabavam curtindo também. E essa é a realidade até hoje. Então vamos manter as coisas simples e continuar a jornada sem complicá-la.
Terra - Mudando completamente de assunto: sei que, assim como outros nomes do heavy metal, como o próprio Mustaine e Tom Araya, do Slayer, você tem uma relação bastante próxima com o cristianismo. O quão religioso você é?
Ellefson - É algo que eu pratico no meu dia dia. É meio que um retorno às minhas origens como uma criança luterana. Certamente não há nenhum fanatismo de minha parte. É apenas algo normal, de seguir as tradições.
Terra - Por ser um músico de heavy metal, estilo que constantemente aborda temas como magia negra e satanismo, você recebe críticas por causa de sua cristandade
Ellefson - Bem, há dois lados nisso. Acho que, se você realmente leva uma vida de fé, as pessoas percebem e respeitam muito mais do que se você ficar falando sobre o tema o tempo todo. Ao mesmo tempo, não tento impor minhas opiniões aos outros - de fato, eu nunca havia falado a respeito do assunto até a imprensa começar a abordá-lo. Mas é interessante mesmo, porque toco em uma grande banda de heavy metal e a impressão geral sobre o estilo é que é formado por adoradores do demônio (risos). Sabe, de onde diabos veio tudo isso? Nos anos 1980, havia, sim, uma fascinação pelo lado escuro, satanismo e tudo o mais, mas nenhum de nós reverencia o demônio ou faz sacrifícios. Ao menos eu sei que não fiz e nenhum dos amigos que tenho no meio fizeram. Muitos de nós escreveram canções sobre o assunto, mas foi pelo fascínio pelo tema. Além do mais, se você tem o bem, terá também o mal. Até na religião. Se você aceita Deus, o que é bom, você terá também de enfrentar o mal. Essa é a realidade das religiões em qualquer lugar.
Terra - Para finalizar: existe uma afirmação antiga, disseminada tanto entre músicos quanto entre fãs, que diz que os admiradores de heavy metal são os mais fiéis dentre todos os outros estilos. Você concorda com isso?
Ellefson - Acho que sim. Há certos estilos e gêneros musicais que realmente falam a linguagem das pessoas, e o heavy metal com certeza figura entre eles. Acho que o jazz - não o mainstream, mas aquele mais eclético, menos conhecido - é outro. Na música erudita, acho que ocorre o mesmo. Para mim, essa é a beleza do Megadeth: nós envolvemos todos esses estilos. Temos rock, metal, progressões jazzisticas, punk rock, elementos eruditos. Então eu entendo por que há um fascínio musical com o que fazemos, pois tentamos aplicar influências de todos os estilos para criar nossas canções.

Quem faz o ROCK NA VEIA

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Sou bancário (e isso é muito ruim, acreditem), guitarrista e vocalista da banda Raiobitz (Rio Claro-SP), colaborador do Whiplash.net e pai em horário integral. Curto rock e todas as suas vertentes desde que me entendo por gente e quero compartilhar dessa paixão.